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Samuel Gammon

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Samuel Gammon
Nome completo Samuel Rhea Gammon
Nascimento 30 de março de 1865
Bristol, Virgínia, Estados Unidos da América
Morte 4 de julho de 1928 (63 anos)
Barra Mansa/RJ, Brasil
Nacionalidade norte-americano
Progenitores Mãe: Mary John Faris
Pai: Audley Anderson Gammon
Cônjuge Willie Brown Humphreys (m. 1908)

Clara Gennet Moore (c. 1911-1928)

Alma mater King University (Doutorado)
Ocupação Pastor e missionário
Religião Igreja Presbiteriana do Brasil

Samuel Rhea Gammon (Bristol, 30 de março de 1865Barra Mansa, 4 de julho de 1928), ou Samuel Gammon, foi um missionário estadunidense, educador e pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, presidindo seu Supremo Concílio entre os anos 1900-1903 (na época Sínodo do Brasil).

Filho de Audley Anderson Gammon e Mary John Faris, nasceu em Bristol, aos 30 de março de 1865. Em 1889 formou-se teólogo pela Union Theology Seminary. Decidiu seguir a carreira missionária e desembarcou no Brasil em 23 de novembro de 1889, poucos dias depois do Golpe Político-Militar de 1889.[1][2] Logo após sua chegada, logo tratou de encontrar-se com o Rev. James Burton Rodgers, no Rio de Janeiro.[3]

Dedicou-se, durante anos, dedicou-se, juntamente com a também missionária Carlota Kemper, na realização dos sonhos do Dr. Edward Lane, isto é, na solidificação do ensino.[4]

Seu lema e o de sua família foi: "Dedicada à glória de Deus e ao progresso humano".[5]

Durante os anos de 1900 e 1903 foi presidente do Sínodo do Brasil, hoje conhecido por Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Morreu em 4 de julho de 1928, aos 63 anos, deixando Clara Gennet Moore viúva, além de cinco filhos: Audley, Billy, Alice, John e Richard. Ambos os últimos foram pastores nos Estados Unidos da América.[6]

Conhecido pela dedicação no ensino, instituições educacionais foram nomeadas em sua homenagem, como a Faculdade Presbiteriana Gammon (FAGAMMON )[7] e o Instituto Presbiteriano Gammon.[8] Em Lavras, no Estado de Minas Gerais, onde muito contribuiu, possui uma rua em seu nome.[9]

Fundada em 1908 sob o lema do Instituto Gammon (“Dedicado à glória de Deus e ao Progresso Humano”), a Escola Agrícola de Lavras passou a ser chamada Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) em 1938. A federalização ocorreu em 1963. Foi em 1994 que a instituição tornou-se universidade, hoje conhecida como Universidade Federal de Lavras (UFLA).  Essa trajetória teve início com a concretização dos ideais de seu fundador, Dr. Samuel Rhea Gammon.[10]

Referências

  1. Nogueira, André. «Aventuras na História · Muito além de 64: Os 5 principais golpes de Estado que marcaram a História do Brasil». Aventuras na História. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  2. MENDES, Vinícius. «Por que historiadores concordam que monarquia sofreu um 'golpe' com a Proclamação da República». BBC News Brasil. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  3. «Missionários da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos da América ou Igreja do Norte – PCUSA (1859-1900)» (PDF). Igreja Presbiteriana Ebenézer de São Paulo. 2015. Consultado em 23 de outubro de 2020 
  4. ARANTES, Thaís Batista de Andrade (2016). «As damas da educação : Clara Gammon e Carlota Kemper no Instituto Evangélico de Lavras». (Dissertação de Mestrado) - Universidade Federal de Ouro Preto. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  5. GAMMON, Clara. Assim Brilha a Luz – A vida de Samuel Rhea Gammon. São Paulo: Editora Cultura Cristã 
  6. «Richard Gammon - Obituary». Legacy (em inglês). Consultado em 25 de outubro de 2020 
  7. «CONHEÇA A FAGAMMON». Fagammon. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  8. «SOBRE NÓS». Gammon. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  9. «Rua Dr. Samuel Gammon». Google Maps. Consultado em 25 de outubro de 2020 
  10. Alvarenga, Heider. «Sobre a UFLA». Portal UFLA. Consultado em 2 de dezembro de 2020 

Precedido por
Rev. John Merrill Kyle
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil

1903 - 1906
Sucedido por
Rev. João Ribeiro de Carvalho Braga